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O uivo do Coyote

Nascido em Montes Claros, mas praticamente um nômade desde então, passou por Ubaí e atualmente mora no DF. Fernando, mais conhecido como Lêu, cresceu numa cidadezinha chamada Ubaí e lá conheceu o pseudo-famoso Joaquim Piên, “e foi lá que desde cedo eu tive ensinamentos com o mestre supremo do Sex Appeal, Joaquim Piên”, relata Lêu. De 98 a 2006, voltou a Montes Claros, e foi aqui que seu interesse por música ficou mais sério, e com isso passou por diversas bandas de variados estilos, entre elas a Blood Tears, Psicodelica, Darkness, Hollywood, Kashmir e Motherfunkers. Do Hard Rock ao Funk/soul, até que em 2006 foi morar em Brasília.

Fernando diz fazer música desde 2001, quando entrou para a banda Blood Tears que tocava Hard Rock e Grunge, logo depois começou a estudar canto e teclado no Conservatório de Música Lorenzo Fernandez, além de se aventurar a cursar Música na Unimontes por dois anos, o que mais tarde acabou deixando de lado.

Músico e também estudante de Propaganda e Marketing, Lêu trabalha no seu primeiro EP intitulado "Fábulas de Esforço" que estará disponível no final de outubro no MySpace. O EP está sendo produzido no "Quarto Estúdio" com os produtores Higor Melo e Alisson Batista, integrantes do grupo de rap ATAQUE BELIZ que vocês podem conhecer o clipe da música "A poesia" no youtube. As gravações do EP estão em estágio inicial, mas quem quizer já pode conferir os primeiros 'embriões' no www.myspace.com/ouivodocoyote , lá é possível conferir os esboços da vinheta "Cabaça/cabeça" e da música-título do EP "Fábulas de Esforço".

Ao ser indagado se existe a participação de alguma mulher no processo de gravação, Lêu revela que não, mas afirma que a sensibilidade feminina faz muita falta e diz que é impressionante quanto a participação feminina na cena Montes Clarense melhorou em qualidade e quantidade, “quando frequentava os rocks na saudosa garagem de Pedrão pelos idos de 2000, eram pouquíssimas mulheres participando (é claro que sempre houveram as guerreiras das antiga , que levavam beleza, elegância e glamour para aqueles alistamentos do exército). Hoje as mulheres tomaram conta geral, estão em todos os lugares, como cantoras, como jornalistas, como artistas gráficas, divulgando, batalhando fanzines, organizando coletivos, enfim, "Tá tudo dominado" como diria um desses poetas do funk carioca.

E faz uma comparação da cena de Moc com a do DF, “não consigo visualizar uma cena sólida, não que não tenha, mas é tudo muito ramificado, muito dividido. Mas a presença feminina é grande, e como em Montes Claros atualmente, em variados setores . Eu posso citar por exemplo, as garotas da produtora GRIÔ (que é a produtora da banda Gilbertos come Bacon que já foi a Moc, e de vários outros grupos) que além de produção executiva das bandas, organizam diversos eventos (e muito deles de temática femina).”

Quando perguntamos sobre as composições Lêu revelou que não há como não fugir do clichê, mas não existe uma temática definida com relação às letras, mas a inspiração pode vir de qualquer coisa, em qualquer momento, desde situações a debates com amigos no boteco.

Além de tentar buscar sempre algo diferente, Lêu revela que as primeiras coisas que fizeram despertar seu interesse por música foram, inicialmente, músicas do Balão mágico, de seriados japoneses, do Guilherme Arantes, do Michael Jackson e da Motown, a medida que foi crescendo foi se interessando mais por R&B, Funk, Hard Rock e Classic Rock. A lista de artistas que o inspiram vai de Prince, Marvin Gaye, passando por Stevie Wonder, Sly Stone, Led Zeppelin, Mutantes, Jorge Ben, Tim Maia, Cassiano, Guns'n Roses, Aerosmith, The Black Crowes, Jeff Buckley e Michael Jackson.

Com relação ao futuro Lêu não sabe bem ao certo, se voltará para MOC, cidade que faz sua inspiração fluir, ou se continuará no DF, mas pretende manter o foco no seu EP e afirma “no momento eu tenho é que arranjar um emprego e deixar de ser vagabundo, quando esse bagulho aí tiver dando grana... me contratem como estagiário”. [risos]

E para o blog Espaço Garotas do Rock deixa seu recado: “Danadas é isso aí, continuem na função aí, a correria arde mas é bonita e a iniciativa é muito legal. Parabéns e se joguem.”
Valeu, Lêu!

Fotos e vídeos: Gracielle de Paula e Divulgação .
Entrevista de Ana Carolina .
Por Caroll Marinho .

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Dany Pandinha

Locus, do latim: local, lugar; nome escolhido para justificar a empatia entre os integrantes da banda e o objetivo em comum: a música. Banda que possui variadas influências, do metal a MPB, do rock progressivo ao hardcore, formada em 2006 o grupo se destaca por suas composições e o diferencial, uma mulher no vocal (fato nada comum em solo montesclarense). Daniela Pandinha (vocal), Vítor (baixo e vocal), Gabriel Arcanjo e Lucas (guitarras) e Felipe (bateria) são os integrantes da banda Locus.

Dany, ou Pandinha (como é mais conhecida) diz ser uma “aspirante a cantora”, pois desde criança gosta de música, e se lembra da primeira vez em que subiu em um palco para cantar “Uma vez me fizeram subir num palco de bar para cantar uma música, eu fui toda desconsertada, mesmo não me saindo muito bem, aquela emoção me fez querer aquilo pra minha vida”.
Ao ser convidada para fazer parte da banda Locus, Dany, revela que não pensou duas vezes, e que pretende seguir a carreira de cantora enquanto a música ainda fizer seu coração bater mais forte. Desde criança sempre acompanhou o pai nos shows que ele fazia (ele é guitarrista e toca em uma banda baile), e Pandinha afirma que a música está na genética e, de certa forma, o influenciou bastante em suas escolhas.

Com relação aos shows ela revela que ainda não teve o primeiro show, pois há um sentido muito amplo nesta palavra, mas se lembra da primeira apresentação com a primeira banda, que se chamava Código de Barra, e revela que sentiu muita adrenalina ao subir no palco, mesmo que fosse para cantar poucas músicas.

Dany tem o seu lado blogueiro(Danyficada), onde ela posta suas composições, poesias e pensamentos e sentimentos, um lugar onde ela expressa a sua visão do mundo. Ela se revela uma pessoa de atitude ao vencer seus medos e diz ser tímida. “Pretendo sempre lutar pelos meus objetivos. Enfrentar obstáculos. No meu trabalho com crianças, sempre insisto para que elas nunca deixem de sonhar. E eu estou metendo a cara a tapa para não deixar o sonho morrer apesar de todas as dificuldades”.

Com a Locus existe uma busca pela maturidade profissional, que está sendo buscada através da gravação da primeira demo. Ao ser questionada sobre o preconceito no cenário do rock, por ser mulher, Dany revela que já sofreu preconceito mas que também recebe muitos apoios e incentivos vindos de todos os lados.

Como planos futuros, Pandinha revela dedicação à sua atual banda, e pretendem terminar a gravação da demo e trabalhar incessantemente com divulgação. As composições não param! E deixa uma mensagem para o blog Garotas do Rock “Garotas, vamos divulgar e apoiar o rock feminino, pois a união faz a força!”.

A banda Locus se apresenta no dia 13 de agosto, a partir das 20h, na Praça de Esportes. A Entrada é gratuita. Então esperamos todos vocês lá!

Logo abaixo os últimos vídeos divulgados pela banda, vale a pena conferir!

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Fotos e vídeos: divulgação
Por Caroll .

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